Difícil esquecer enquanto caminho pelos corredores da casa solitária. Ainda o violino de minha irmã e sua sonoridade torta e estridente ecoa nos labirintos de tijolos aparentes. Voltar no tempo é um exercício de coragem. Uma sinfonia de sentimentos difusos à mercê de um maestro bêbado. Nada na velha casa parecia me reconhecer, eu era um invasor. Senti uma pontada de tristeza ao perceber que ela própria continuou sua vida sem mim.